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Instituto Travessias da Infância:Centro de Estudos Lydia Coriat –1ano de transmissão, 50 de história

Foto do escritor: Travessias da InfânciaTravessias da Infância

Diante dessas duras circunstâncias que afetaram a práxis e a vida pessoal de cada um, a primeira turma decidiu prosseguir pela modalidade virtual por considerarmos que sustentar a interlocução é imprescindível para poder atravessar este momento e construir saídas coletivas.ebê".

Logo na sequência, começou a pandemia e, junto com a presença real do vírus, viemos testemunhando um agravamento das condições sociais produzidas por políticas de desmonte do estado do bem estar social que empurram, cada vez mais, crianças, bebês e adolescentes à vulnerabilidade, incrementando o sofrimento psíquico de toda a população.

Diante dessas duras circunstâncias que afetaram a praxis e a vida pessoal de cada um, a primeira turma decidiu prosseguir pela modalidade virtual por considerarmos que sustentar a interlocução é imprescindível para poder atravessar este momento e construir saídas coletivas.

A ela logo se somou uma segunda turma, bem como colegas que participaram do curso de férias "Clínica Interdisciplinar dos problemas do desenvolvimento infantil" , e tantos outros cursos sobre: "o brincar e outras formações estruturantes na infância ", "estruturas não decididas: um diálogo entre neurociências e psicanálise"; rodas de conversa abertas sobre a infância durante a pandemia e cursos IRDI realizados em parceria com colegas de diferentes lugares do Brasil e exterior pela REDE-BEBÊ.

Na data de hoje, tendo em mãos os "cuadernos del dessarollo infantil do Centro Lydia Coriat", impressos em Buenos Aires no início dos anos 80 (anos de extrema opressão), fica clara a importância de mantermos viva e ativa a interlocução sobre a nossa práxis para atravessarmos as difíceis circunstâncias políticas e sociais que nos tocou viver e que marcam a história de nosso trabalho ao longo de 50 anos, nos quais mantemos a troca científica e projetos em comum com os colegas de Buenos Aires, estando atentos à realidade da América Latina.

Mesmo nos tempos difíceis, sustentar a aposta no sujeito do desejo é esperançar - é exercer a esperança de forma ativa - mantendo viva a chama da invenção em épocas de escuridão.

Com essa convicção seguimos com todos aqueles que compartilharam o trabalho conosco e acolhemos a todos aqueles que quiserem participar.


Publicado em 14 de março de 2021 aqui


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